Miguel Campos e Marco Macedo brilharam no Rali de Viana do Castelo, prova que decidiu vários títulos e que se espera marque o fim de uma era nos ralis portugueses onde não foi permitido declarar como vencedor a equipa mais rápida nem sequer encontrar um vencedor único na maioria das provas em solo continental.
Quantos a títulos estes são os nomes a fixar: Sergi Francoli e Maria Salvo, Adruzilo Lopes e Paulo Leones, Luís Mota e Alexandre Ramos e Gonçalo Henriques.
Campos foi o mais rápido em seis dos oito troços e venceu um hipotético e virtual rali à geral. Bateu Sergi Fancoli por 5,9 segundos, mas nas contas particulares da Toyota Gazoo Racing Iberian Cup perdeu para o espanhol. Com o cancelamento da derradeira prova do troféu e com os pontos a deitar fora, Campos acabou batido nas contas finais do ano por Sergo Fancoli navegado por Maria Salvo.
Adruzilo Lopes rodou atrás dos dois Toyota mas a liderar o Campeonato Promo de Ralis, e os 30,1s que o separaram de Campos no final permitiram-lhe arrecadar o título na terra de Paulo Leones o seu navegador. Rui Borges secundou Adruzilo no Promo e ajudou ao título, já que o líder do campeonato na chegada a Viana – Fernando Teotónio – não foi além do 3º posto e viu a hipótese de ser campeão fugir-lhe por 1 ponto apenas. No meio dos Mitsubishsi ficou Ricardo Costa que completou o pódio dos Yaris do troféu.
João Andrade foi o 7º mais rápido com o Peugeot 208 R2 a 1m47,3s de Campos, na frente de João Traila que levou o Peugeot 208 N5 ao 8º posto. João Sousa com o Mitsubishi Lancer Evo VI ficou no lugar seguinte e viu Rafael Marques Pereira fechar o Top10 dos mais rápidos da prova, vencendo com o Peugeot 208 R2 entre os Juniores de Ralis.
Nos Clássicos Nuno Mateus e Inês Veiga venceram com o Mitsubishi Lancer Evo VI, mas o festejo do título foi para Luís Mota que com o 2º posto nos clássicos e desta feita com Sandra Ramos ao seu lado garantiu o título de clássicos de 2022.
No FPAK Junior Team Gonçalo Henriques / António Santos levaram a melhor no rali e nas contas finais do troféu. Rafael Cunha foi 2º e perdeu um troféu depois de uma ponta final do ano em sentido descendente.
